A cabeça de um homem foi
encontrada na tarde desta quinta-feira na praça da Sé, região central de
São Paulo. Segundo informações da Guarda Civil Metropolitana, ela
estava dentro de um saco plástico, junto ao espelho d'água da praça.
De acordo com a GCM, populares avistaram o saco e
estranharam. A suspeita é de que a cabeça seja da mesma pessoa que foi
esquartejada no último final de semana e teve partes do corpo deixadas
na região do cemitério da Consolação, também na região central.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa
(DHPP), que investiga o caso da Consolação, confirma que uma cabeça foi
encontrada, mas ainda não tem detalhes.
No início da tarde, a Polícia Técnico-Científica de São
Paulo começou a fazer a perícia no ponto da praça da Sé onde foi
encontrada a cabeça. O trabalho dos peritos é acompanhado por cerca de
300 pessoas que se acumularam em torno do local.
Segundo o agente da Guarda Civil Metropolitana José
Milagres, era 12h15 quando um morador de rua acionou o órgão informando
que havia um saco de lixo com uma cabeça humana dentro.
Depoimento pode identificar vítima da Consolação Um
depoimento esperado para a tarde desta quinta-feira pode ajudar a
Polícia Civil em São Paulo a finalmente identificar o homem que foi
vítima de um esquartejamento no último final de semana.
De
acordo com o delegado que chefia as investigações no DHPP, Itagiba
Franco, o depoente aguardado teria registrado um boletim de ocorrência
relatando o desaparecimento de uma pessoa com características
supostamente compatíveis às da vítima – que teve partes do corpo foram
abandonadas em dois sacos de lixo encontrados, no último domingo, em
dois cruzamentos de Higienópolis, área nobre da capital paulista.
Paralelamente,
o DHPP começa a trabalhar também na elaboração de um retrato falado a
partir de imagens de câmeras de segurança de Higienópolis. Nelas, um
homem usando bermuda, camiseta e luvas aparece andando por uma calçada
do bairro na mesma rua onde o primeiro saco, com pernas e braços da
vítima, foram encontrados cerca de uma hora depois por um catador de
papel. Em uma das mãos, o suspeito puxa um carrinho de feira – e foi
justamente em um carrinho de feira que um segundo saco, com o tórax da
vítima, foi localizado horas depois, por volta de meio-dia.
“As
imagens por si só não são suficientes para esclarecer a identidade de
um possível suspeito, pois estão escuras e não é possível trata-las. Mas
temos outras possibilidades para realizar o retrato-falado”, resumiu o
delegado, que não entrou em detalhes alegando a necessidade de sigilo
das investigações.
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