Um vídeo de tortura contra uma adolescente
acusada de se relacionar com um homem comprometido bombou na internet
nos últimos dias. Por conta da grande repercussão, a Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM), de Praia Grande, em São Paulo, conseguiu identificar
uma das suspeitas da agressão à jovem.
De
acordo com a delegada titular, Rosemar Cardoso Fernandes, a jovem
agressora de prenome Elisangela já foi identificada e a tortura que
ocorreu há um mês foi confirmada pela mãe dela. "A mãe falou que ela [a
filha] achou que não fosse dar em nada. E que alguém recuperou o vídeo,
porque ele tinha sido deletado. Pedimos à mãe que apresentasse a filha
na delegacia", contou e revelou detalhes. “Houve o sequestro, o cárcere
na casa e a tortura. Era a casa onde ela [agressora] morava com ele”, em
entrevista ao G1.
A
polícia reuniu fotos da agressora que levaram na identificação da
mesma. Nas imagens, é possível conferir as tatuagens que se assemelham
com as fa agressora que aparece no vídeo. Além de outras fotos com o
pivô da agressão, Diego Bolinho.
Como
a violência teve a participação de mais duas pessoas, a delegada
afirmou que é necessário também identificar as outras mulheres. “A
investigação vai continuar para encontrar todas as agressoras”, disse.
De
acordo com a vítima, de 17 anos, ela namorou com o Diego por um ano e
após o término deles, o rapaz começou a namorar com Elisangela. Porém,
Bolinho continuou a ligar pra ela, o que deixou a agressora irritada.
Com a separação do casal, a adolescente passou a ser ameaçada, sendo
acusada de provocar o término do relacionamento. Em entrevista ao G1, a
vítima detalhou como aconteceu. "Aí foi até a casa da minha avó. Ela e
mais duas amigas foram atrás de mim e falaram que iam me levar até ele.
Eu, inocente, acreditei e fui. Ela fez eu tirar a minha roupa. Jogou
vinagre e sal nas minhas partes íntimas. Me fez passar pano na casa
dela, me deu chute na cara. Jogou a minha cara na parede, me jogou no
chão. Ela me queimou com cigarro”, relatou.
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