A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.
As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e
136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à
candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos
líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma
52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com
margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos
espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma
52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A analise de todos
esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas
semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz
Guedes. O tucano, segundo a pesquisa ISTOÉ\Sensus, vence em todas as
regiões do País, menos no Nordeste.
No PSDB, a espectativa é a de que a
diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas,
principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o
engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado na
manhã do sábado 10. Na Bahia em função da presença mais forte do
prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a
participação do senador eleito Tasso Jereissati.
Além da vantagem regional, Aécio, de
acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias
socioeconômicas, o que, segundo a análise de Guedes, indica que a
estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos
não tem dado resultado.
PESQUISA ISTOÉ|Sensus
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01076/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – de 07 a 10 de Outubro de 2014
Margem de erro – +/- 2,2%
Confiança – 95%
Fonte: Veja
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