Quase dois meses após ser vítima de um suposto sequestro, o adolescente R.V.S.S, 15 anos, presenciou a morte do padrasto, o segurança Lindervânio Santos Santana, 39, na noite da última segunda-feira, 29, em Fazenda Coutos, no subúrbio ferroviário.
O segurança estava de folga e foi assassinado com um tiro na cabeça, no mesmo bairro onde trabalhava.
O adolescente foi um dos cinco jovens raptados no dia 31 de julho no subúrbio, mesmo dia da morte de um PM durante um assalto, em Paripe.
Saiba mais
Três deles apareceram mortos no dia seguinte, mas Reinaldo dos Santos Alves, 23, e R.V.S.S foram liberados. O adolescente foi solto cinco dias depois e contou ter presenciado a morte de um dos sequestrados e ter sido torturado.
A costureira Denice dos Santos Souza, 39, não acredita que a morte do marido tenha relação com o crime de que o filho teria sido vítima há dois meses.
"Meu filho estava na hora, mas foi uma coisa muito de repente e nem soube dizer de onde veio o disparo. Acho que, se fosse algo relacionado a ele, tinham matado meu filho também", acredita.
Mortes sem solução
Mais de dois meses após a morte de Giesson Vieira Barbosa, Weslei Silva Pinto, 21, e Ivo Rangel Brito da Silva, 19, no subúrbio, a polícia ainda não divulgou resultados sobre a investigação.
O diretor do Departamento de Homicídios, Jorge Figueiredo, foi procurado, mas estava em reunião. No dia 5 de agosto, ele disse que havia indícios de participação de policiais nas mortes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário