Os três policiais militares acusados de participarem do desaparecimento de Geovane Mascarenhas de Santana, 22 anos, foram soltos na madrugada do domingo (12).
O subtenente Cláudio Bonfim Borges e os soldados
Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende - todos lotados na
Companhia de Rondas Especiais (Rondesp) - estavam presos desde o dia 15 de agosto, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.
"Tenho absoluta
certeza que no decorrer do processo em curso iremos provar, sem margens
para dúvidas, a completa inocência dos policiais neste caso", disse o
advogado da Aspra, Dinoemerson Nascimento.
O trio responde a
um Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado na Corregedoria da
Polícia Militar - que investiga a conduta dos policiais e pode culminar
até com a expulsão da corporação - e também ao inquérito aberto pela
Polícia Civil, que apura o homicídio de Geovane.
Geovane foi visto pela última vez com vida no dia 2 agosto, durante uma abordagem no bairro da Calçada.
A prisão dos policiais aconteceu dois dias depois de
o CORREIO publicar uma reportagem mostrando o vídeo em que Geovane é
colocado no porta-malas de uma viatura da Rondesp.
As imagens foram conseguidas pelo pai de Geovane,
Jurandy Silva Santana, que investigou por conta própria o
desaparecimento do filho. O corpo do jovem foi encontrado carbonizado e
degolado no Parque São Bartolomeu. A cabeça e as mãos foram encontradas
em Campinas de Pirajá.
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