quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Após novos confrontos, PM reforça equipe que atua na Favela da Rocinha

A Polícia Militar informou que, nesta quarta-feira, aumentou a equipe responsável pelo reforço de segurança na Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. O anúncio ocorre na manhã seguinte a uma noite em que novos confrontos foram registrados na comunidade. De acordo com a corporação, agentes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) estão atuando no patrulhamento da Autoestrada Lagoa-Barra. Isso acontecerá 24 horas por dia.

A PM informou, ainda, que policiais de diferentes batalhões apoiam as ações de cerco no entorno da favela. Dessa forma, de acordo com a corporação, será permitido que "os policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Rocinha intensifiquem o patrulhamento no interior da comunidade".

Será também instalada a Delegacia Itinerante da Corregedoria da PM, no Largo da Macumba, por tempo indeterminado. A ideia é que a população da Rocinha tenha assim um canal direto com a corporação para "reclamações (...), sugestões e elogios da atuação da Polícia Militar, e denúncias da ação de criminosos que serão repassadas às unidades que atuam na área".

A PM disponibilizou outros canais para denúncias: o WhatsApp da Corregedoria (21 97598-4593), o telefone (21) 2725-9098 ou o e-mail denuncia@cintpm.rj.gov.br.

Além das equipes do BPRv, do Gepe e da UPP, atuam na Rocinha os batalhões de Polícia de Choque (BPChq), de Ações com Cães (BAC), de Operações Especiais (Bope), o 23º BPM (Leblon) e o Grupamento Aero-Marítimo (GAM).

Fuzil de número 300

Na noite desta terça-feira, o Batalhão de Ação com Cães (BAC) apreendeu um fuzil AK-47 e duas granadas na Rocinha, após confronto com criminosos, que conseguiram fugir. De acordo com a PM, este foi o fuzil de número 300 que os policiais apreendem neste ano. Os policiais encontraram as armas na localidade conhecida como 199.

Policiamento reforçado após guerra do tráfico

A PM vem atuando na Rocinha desde 18 de setembro — um dia após a favela ser palco de uma guerra do tráfico, quando cerca de 60 bandidos ligados a Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, invadiram a comunidade para expulsar Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, seu antigo aliado.

As Forças Armadas foram acionadas para a comunidade no dia 22 de setembro e ficaram por lá até o dia 29. Desde então, a PM vem reforçando a atuação na Rocinha.

Nenhum comentário: