O policial militar Ronan Menezes Rego, identificado por testemunhas como autor dos cinco tiros disparados contra Jessyka Lainara, ex-namorada dele, está preso na Penitenciária da Papuda. A estudante de 25 anos foi morta dentro de casa na tarde desta sexta-feira (4), em Ceilândia, no Distrito Federal.
Rego se apresentou por volta das 22h de sexta, juntamente com a advogada, no Batalhão da PM de Ceilândia. De acordo com a Polícia Militar, ele foi levado à delegacia da cidade onde foi preso e conduzido, em flagrante, para o 19º Batalhão que fica no Complexo da Papuda. Conhecido como "Papudinha" o local abriga policiais que cometeram crimes.
Jessyka Lainara, segundo a família, foi morta por ciúmes. O soldado não aceitava o fim do relacionamento. O PM, que tinha acesso à casa onde a jovem morava, entrou no imóvel durante a tarde de sexta-feira, foi até o quarto da ex-namorada – ignorando a presença da mãe, da avó e dos irmãos da vítima – e atirou contra ela.
Depois, conforme testemunhas, o policial foi até a academia frequentada por Jessyka e atirou no professor Pedro Henrique Torres, de 29 anos. Torres foi levado em estado grave para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e passou por uma cirurgia. Na manhã deste sábado (5) o professor permanecia internado na UTI.
O pai do rapaz, Pedro Torres, é dono da academia onde o filho foi baleado. Segundo ele, o professor conhecido como "Pedrinho" e Jessyka estavam flertando há cerca de um mês – quando ela e o PM Ronan Menezes Rego já haviam se separado.
“O Ronan descobriu uma troca de mensagens entre os dois, ficou louco de ciúmes, matou ela e tentou matar meu filho. É um psicopata.”
Jessyka pediu ajuda
Jéssika, conforme a família, havia passado recentemente em um concurso. Logo após o assassinato, uma amiga dela disse ao G1 que a jovem temia pela própria vida há pelo menos duas semanas.
"Ela me mandou mensagens, dizendo que tinha dito a ele que iria denunciá-lo pela Lei Maria da Penha. Ele disse que ela não chegaria nem na delegacia."
O namoro de Jessyka e Ronan começou quando ela tinha 13 anos. A família conta que eles chegaram a ficar noivos em 2012, mas o relacionamento terminou porque o PM era "excessivamente ciumento".
Um primo da estudante, Leonardo Silva, afirmou ao G1 que as brigas eram frequentes e a família tinha medo do policial.
"Vivia ameaçando ela, falava que ia matar e que não ia ficar muito tempo preso porque era PM. Ele falava que ia matar a nossa avó se ela denunciasse as ameaças.”
Elaine Maria, tia de Jessyka, disse que há cerca de um mês o PM protagonizou uma briga violenta com a sobrinha, e chegou a invadir a casa dela durante a madrugada. Segundo a tia, a morte da jovem não foi o primeiro caso de feminicídio na família.
"A tia da Jessyka morreu do mesmo jeito, morta por tiros do marido."
Jessyka pediu ajuda
Jéssika, conforme a família, havia passado recentemente em um concurso. Logo após o assassinato, uma amiga dela disse ao G1 que a jovem temia pela própria vida há pelo menos duas semanas.
"Ela me mandou mensagens, dizendo que tinha dito a ele que iria denunciá-lo pela Lei Maria da Penha. Ele disse que ela não chegaria nem na delegacia."
O namoro de Jessyka e Ronan começou quando ela tinha 13 anos. A família conta que eles chegaram a ficar noivos em 2012, mas o relacionamento terminou porque o PM era "excessivamente ciumento".
Um primo da estudante, Leonardo Silva, afirmou ao G1 que as brigas eram frequentes e a família tinha medo do policial.
"Vivia ameaçando ela, falava que ia matar e que não ia ficar muito tempo preso porque era PM. Ele falava que ia matar a nossa avó se ela denunciasse as ameaças.”
Elaine Maria, tia de Jessyka, disse que há cerca de um mês o PM protagonizou uma briga violenta com a sobrinha, e chegou a invadir a casa dela durante a madrugada. Segundo a tia, a morte da jovem não foi o primeiro caso de feminicídio na família.
"A tia da Jessyka morreu do mesmo jeito, morta por tiros do marido."
Nenhum comentário:
Postar um comentário