A Polícia Civil de São Paulo incluiu um advogado de 40 anos na lista de desaparecidos após o desabamento do prédio no Centro de São Paulo no último dia 1º.
A mãe e a irmã de um advogado formado pela Uninove procuraram a polícia para registrar o desaparecimento de Alexandre de Menezes. Segundo a família, ele é solteiro, está desempregado, e é dependente de drogas e álcool. Saiu há 3 anos de casa em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste da capital paulista, para morar na rua.
Desde o ano passado ocupava um cômodo improvisado do prédio que desabou. Alexandre ficava no décimo andar, mais isolado dos demais moradores do prédio, pois tinha fama de briguento, de acordo com a polícia.
Ainda de acordo com o depoimento dos familiares à polícia, a avó dele, de 80 anos, era quem mais o ajudava. Todo domingo ia até a Estação Republica do metrô encontrar o neto para dar a ele dinheiro e pegar roupas sujas para lavar.
Voltava no domingo seguinte com as roupas limpas. Mas desde o desabamento do prédio a avó nunca mais teve notícias de Alexandre. Ela o procurou no Metrô, como de costume, na região do Paissandu e na Cracolândia, mas não tem pistas.
O delegado colheu material genético da mãe de Alexandre e está encaminhando pro Instituto de Criminalística para que seja confrontado com os restos mortais examinados em laboratório.
Além de Alexandre, há mais quatro desaparecidos na tragédia. São eles:
Selma Almeida da Silva, 40 (mãe dos gêmeos identificados);
Eva Barbosa Lima, 42;
Walmir Sousa Santos, 47;
Gentil de Souza Rocha, 53.
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