segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sindicato dos policiais civis contesta fim da investigação sobre morte de delegado


O assassinato do delegado Clayton Leão, em Camaçari, mobilizou o Sindicato dos Policiais Civis do Estado. O Sindicato quer que o caso seja apurado com mais rigor. O secretário de Segurança Pública, César Nunes, afirmou nesta quinta-feira que o caso está encerrado. Para, ele o delegado foi morto em uma tentativa frustrada de assalto. O delegado foi morto com dois tiros quando dava uma entrevista ao vivo, por celular, a uma emissora de rádio da cidade. O Sindicato questiona o encerramento das investigações.

- Achamos muito prematuro. Tem que fazer a reconstituição, tem que fazer a perícia, tem que ouvir testemunhas. Outro fato importante, que nos deixa preocupados, é que um carro quando incendeia a fumaça demora a sair. A placa do carro estava intacta, o vidro estava intacto, ele foi executado pelo outro lado. Ele (o delegado) não teve nenhuma reação. Acho que deve se aprofundar mais, tem coisa por trás disso - afirmou Carlos Lima, presidente do sindicato, em entrevista ao Jornal da Manhã, divulgada no site Ibahia.

Carlos Lima diz que achou estranho também que os acusados foram presos em suas casas e não se preocuparam em fugir ou se esconder, apesar de saberem que tinham assassinado um delegado.

- Os elementos foram presos em casa, quando cometem um crime destes? Tem que investigar e muito - diz Lima.

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