Como se não bastasse a festa ocorrida na última sexta-feira (13) para comemorar ao acesso à Série A, o Bahia também pode ter uma folia equivalente em São Paulo no dia em que o Campeonato Brasileiro da Série B chegar ao fim. E tudo por iniciativa do adversário.
O Bragantino, que jogará contra o Tricolor no próximo dia 27, quer fazer uma homenagem ao Bahia.Para isto, o clube deseja transferir seu mando de campo de Bragança Paulista, no interior do estado, para o Morumbi, na capital, unicamente para fazer com que o público seja recorde e homenagear o adversário, que terminará o torneio longe de casa.
Caso a articulação seja bem sucedida, o público esperado é entre 40 e 50 mil pessoas.O Bragantino não corre nenhum risco de ser rebaixado para a Série B e também está longe do G4, de forma que a última rodada, para ele, seria apenas para “cumprir tabela”. Assim, a diretoria do clube, mais especificamente na figura do presidente Mário Chedid, quer aproveitar para, além de ter um bom público para seu próprio time, arrecadar mais dinheiro em uma bilheteria histórica.
O dinheiro, claro, seria compartilhado com o São Paulo, dono do estádio, que também demonstra estar animado com a possibilidade. Com a quantidade grande de baianos que mora na capital paulista – boa parte torcedora do Bahia -, a expectativa é de que o evento, caso ocorra, seja um sucesso.
E para isto uma agência de publicidade foi posta em campo para trabalhar duro.Neste momento, os publicitários buscam parceiros e patrocínios para levar o evento a cabo. Não só uma partida de futebol de 90 minutos, a noite teria também shows de tricolores baianos famosos, como Cláudia Leitte e Chiclete com Banana.
Caso a quantidade de subsídios seja a esperada, quem chegar Às bilheterias e apresentar uma Carteira de Identidade feita na Bahia compraria o ingresso a R$ 1.A CBF já foi consultada e, segundo o diretor técnico Virgílio Elísio (por acaso ex-presidente do Bahia), não há nenhum problema na mudança de mando de campo.
“Fui sondado sobre isso no sábado à noite [quando o Bahia garantiu o acesso para a Série A] e, do ponto de vista da CBF, não é nenhum absurdo, pelo contrário. Contanto que haja o absoluto respeito às regras, ao regulamento... Não seria uma inversão de mando, pois é dentro do mesmo Estado, então, uma vez estabelecidas todas as questões formais, será liberado", declarou.
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