quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Dançarinas sofrem discriminação racial durante voo entre Lima e São Paulo
A médica indiciada na segunda-feira (15) pela Polícia Federal em inquérito que apura injúria qualificada após supostas ofensas contra três dançarinas negras diz não ter usado expressões racistas e acusa as vítimas de a chamar de "branca aguada".
Em entrevista, a mulher, que pede para não ter o nome revelado para que sua vida "não seja destruída", nega que tenha usado termos racistas. "Falaram que eu as chamei de macacas. Imagina se eu vou fazer isso."
"O que fiz foi pedir silêncio. Na hora do cansaço, a gente querendo dormir e não consegue, fica muito nervosa. Elas me chamaram de ''''''''branca aguada''''''''. Eu falei para a delegada: ''''''''Isso é discriminação''''''''. Eu não as chamei de nada. Elas se confundiram e tentaram reverter os fatos", afirma a médica.
A minha secretária é negra. A pessoa que trabalha aqui em casa é negra. Se eu tivesse discriminação racial, você acha que eu ia ter pessoas de cor ao meu redor?" "Eu não posso ter racismo, eu sou uma médica. Já fui para a África, já fui para os Estados Unidos fazer intercâmbio cultural, fiquei em casa de negros", diz.
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