terça-feira, 16 de novembro de 2010
Pinheiro não consegue ficar com gabinete que foi de ACM
Mal terminaram as eleições e os senadores eleitos e reeleitos em outubro começaram uma corrida inusitada: a busca por um gabinete bem situado. Espalhados por oito alas do prédio principal e em uma das torres do Congresso, os gabinetes vêm sendo disputados pelos novos e os já senadores. As divergências políticas estão dificultando a repartição desse espaço. É praxe no Senado, apesar de não ser uma regra escrita, que cada eleito herde o gabinete de seu antecessor do mesmo Estado.
É o que ocorrerá, por exemplo, com a ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP), que já acertou ficar com o gabinete de Aloizio Mercadante. Depois da aliança PT-PMDB no Rio, o senador eleito Lindberg Farias (PC do B) vai se instalar no gabinete 2 da Ala Afonso Arinos.
Mesma sorte não teve a senadora eleita Vanessa Grazziotin (PC do B-AM). Inimiga política do senador derrotado Arthur Virgilio Neto (PSDB), ela não vai herdar o espaço bem localizado do tucano. Sem "padrinho" para arrumar um bom lugar, ela se ampara em ato da Diretoria Geral do Senado, que define os parâmetros para a distribuição de gabinetes. A prioridade é para os que têm mais mandatos, ex-presidentes da República e ex-governadores. Por último, ficam os que vieram da Câmara, caso de Vanessa.
As desavenças políticas também impediram que Walter Pinheiro, do PT baiano, ficasse com um dos gabinetes mais cobiçado-o do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto em 2007. Este acabou ocupado por seu filho e suplente, Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM). Agora, depois de muita procura, vai para o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário