O presidente do PSDB e coordenador nacional da campanha de José Serra, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que no final da semana que vem pretende reunir a Executiva com a finalidade de discutir os rumos da oposição. Após a derrota de Serra na corrida ao Planalto, tucanos e membros do DEM admitem ser necessário repensar como se dará a oposição ao futuro governo Dilma.
A declaração de Guerra foi dada à frente da casa do candidato derrotado pela petista Dilma Rousseff neste domingo (31). O parlamentar tucano afirma também que, ao contrário do que ocorreu em 2006, a coligação sai da campanha sem dívidas. "Enfrentamos uma máquina de campanha e não tínhamos tamanho para competir com ela", declarou.
Ao deixar o comitê do PSDB em São Paulo neste domingo à noite, a oposição evitou ao máximo falar sobre o futuro de Serra. No entanto, já havia um consenso: é preciso se repensar. Eles admitem que, durante os oito anos de Lula, foram "tratorados" pelo governismo, inclusive durante a campanha.
Ao longo deste domingo, o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves, já apontava a necessidade de a oposição se rearticular para enfrentar a maioria governista, tanto na Câmara quanto no Senado. Guerra afirmou que seu partido não estava organizado e com estruturas suficientes para enfrentar a candidatura "patrocinada pelo governo Lula".
O senador por Pernambuco defende que a oposição se organize desde agora para que, daqui a dois anos, tenha condições de ter um candidato consensual, evitando assim disputas internas. "Temos que unificar as forças que estão conosco", completou Guerra, após o discurso proferido por Serra assumindo a derrota.
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