A ativista liberiana Leymah Gbowee, uma das três laureadas com o Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira (7), foi a fundadora de um movimento pacífico que ajudou a terminar a segunda guerra civil do país africano, em 2003.
Durante a premiação, o Comitê Nobel a chamou de "guerreira da paz" e afirmou que sua militância ajudou Ellen Johnson Sirleaf, outra das três laureadas desta sexta-feira, a chegar à presidência do país, democraticamente, em 2006.
A ação de Leymah ficou marcada por conta de uma "greve de sexo" que liderou.
Lançada em 2002, essa iniciativa original levou as liberianas de todas as confissões religiosas a negar sexo aos homens até que cessassem os combates, o que obrigou Charles Taylor, ex-chefe de guerra convertido em presidente, a associá-las às negociações de paz.
"Leymah Gbowee mobilizou e organizou as mulheres além das linhas de divisão étnica e religiosa para pôr fim a uma longa guerra na Libéria e garantir a participação das mulheres nas eleições", disse Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel. As informações são do G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário