O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, negou, no início da madrugada desta quinta-feira, que edifícios vizinhos aos três que caíram no centro da capital fluminense corram risco de sofrer destino semelhante ou mesmo danos estruturais decorrentes do episódio.
"A Defesa Civil já se certificou que os prédios da vizinhança não oferecem riscos", disse. "Temos poucas famílias procurando vítimas, o que é uma boa notícia, mas ainda não temos estimativa de quantas pessoas possam estar sob os escombros. Estamos com todas as máquinas que se possa imaginar aqui, só sairemos daqui quando tivermos a certeza de que não há nenhuma pessoa a mais a ser resgatada", acrescentou o prefeito.
Paes informou que todos os edifícios da avenida Treze de Maio estão interditados por tempo indeterminado. "Peço que as pessoas que trabalhem nesses prédios não se dirijam para cá amanhã (quinta-feira). A avenida está fechada até que os trabalhos sejam finalizados." A prefeitura montou um esquema especial para tentar minimizar os prováveis transtornos que o trânsito na região sofrerá nesta quinta-feira.
Cláudia Secin, presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), falou sobre as mudanças no centro já na manhã desta quinta-feira. "A partir das 6h, para ajudar o trabalho das equipes, será mantida a interdição da 13 de Maio e da Almirante Barroso, entre as avenidas Rio Branco e a Presidente vargas. A rua Evaristo da Veiga terá mão invertida entre a Almirante Barroso e a rua Senador Dantas para facilitar o tráfego de quem vem pela praça da Cruz Vermelha", antecipou, acrescentando o pedido para que os motoristas evitem circular no centro da cidade.
A Presidente Vargas e a Rio Branco concentram os postos de atendimento e informações do desmoronamento. Para quem vem da avenida Chile a opção de tráfego é a avenida República do Paraguai. O caminho para a zona sul da cidade é feito no momento pelo mergulhão da Praça XV ou pelo viaduto da Perimetral até o Aterro.
A linhas de ônibus 180 e 184, que saem do Largo do Machado, ainda na zona sul, até a Central do Brasil, passando pelo centro, foram ampliadas para que as dezenas de pessoas que acompanham o ocorrido possam deixar o local.
Três edifícios desabaram no centro por volta das 20h30. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida 13 de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal.
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