Após confirmar que havia cinco vítimas resgatadas dos escombros dos três prédios que desabaram na noite desta quinta-feira no centro do Rio de Janeiro, o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, disse que espera não encontrar muitas mais pessoas sob os restos dos edifícios.
"A expectativa é que haja poucas vítimas. Estamos para confirmar a informação ainda. O que podemos falar é que não temos nenhuma vítima com gravidade até o momento", garantiu Dohmann.
Três edifícios desabaram no centro do Rio na noite desta quarta-feira, por volta das 20h30. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida 13 de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção anexa ao Theatro Municipal.
"Existem pessoas lá dentro, sim, mas são informações desencontradas, não é possível confirmar", afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. De acordo com os bombeiros do Quartel Central, houve uma explosão seguida do desabamento parcial do prédio, situado próximo da sede da Caixa Econômica Federal. Os bombeiros foram ao local e havia forte cheiro de gás.
"A possibilidade de vazamento de gás é muito pequena. Não sabemos a causa, mas não deve ter sido explosão, e sim um dano estrutural. A medida que as informações forem surgindo, nós vamos passando", afirmou Paes.
No saguão de um dos prédios funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas.
O secretário municipal de Conservação dos Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, também chegou à região. A Secretaria de Estado de Saúde colocou em alerta todos os hospitais da rede pública estadual as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca e Botafogo, que são as mais próximas. Dois fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) acompanham os trabalhos para buscar as causas do desabamento.
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