
A mudança anunciada na semana passada nas regras da caderneta de poupança vai provocar uma mudança profunda no mercado de capitais do Brasil.
A opinião é do ex-ministro e professor Delfim Neto, em conversa com este blog a respeito dessa decisão do governo.
Para Delfim, essa mudança é muito maior do que parece.
“É muito mais profunda do que se imagina”, afirma.
Segundo o ex-ministro, a maior mudança será a realocação dos portfólios de investimentos.
Os grandes investidores terão de diversificar suas aplicações, e não mais concentrar o dinheiro em títulos do setor público.
“A competição vai aumentar barbaramente”, diz Delfim. “Os fundos não vão mais poder viver sentados em papéis do Tesouro. Ninguém vai mais poder viver como rentista (que vive da renda de aplicações)”.
Segundo Delfim, as pessoas vão buscar investimentos que tragam mais retorno com mais risco. Ou seja, o setor privado.
“Vai haver um deslocamento de recursos para o setor privado”, diz. (Informações do Portal Terra).
Um comentário:
O Delfim Neto esta muito feliz pois a mudança nas aplicações de renda fixa vai beneficiar o seu ramo de negócio que é aplicações de alto risco (bolsa de valores), onde o dinheiro termina na mão do mais esperto (Os orientados pelo Delfim). Mas a questão é bem maior do que os desejos de lucros do Delfim, se não vejamos:
As mudanças na poupança significam que:
O Banco Central não tem mais compromisso com o controle da inflação. Suas decisões são politicas.
O PT tem a intenção de praticar uma “taxa Selic abaixo da inflação”, ou seja , “juros negativos”. Caso isso aconteça, qualquer investimento em renda fixa, inclusive a poupança, TRANSFORMA-SE EM DESPOUPANÇA, ai, as economias dos Brasileiros que fazem poupança, chamados de modo pejorativo por alguns petistas radicais de “rentistas”, serão destruidas pela inflação, ou transferidas para as mãos dos capitalistas bem assessorados pelo Delfim, que adoram a bolsa de valores para tomar o dinheiro dos menos informados que se arriscam na renda variável. Dessa forma, “adeus à aposentadoria complementar e outros sonhos de quem se esforça para poupar”. NÃO É CORRETO DESTRUIR AS ECONOMIAS DOS BRASILEIROS PARA AUMENTAR LUCRO DE EMPRESÁRIOS. O TRABALHADOR SÓ TEM COMO GARANTIA A SUA POUPANÇA. QUANDO CHEGA A CRISE OS EMPRESÁRIOS DEMITEM OS TRABALHADORES QUE FICAM SEM NENHUMA PROTEÇÃO POIS AS SUAS ECONOMIAS POUPADAS FORAM CORROÍDAS PELOS JUROS NEGATIVOS PRATICADOS PELO GOVERNO. OS EMPRESÁRIOS NÃO SE PREOCUPAM MUITO COM A INFLAÇÃO POIS REPASSAM OS AUMENTOS DOS PREÇOS NAS MERCADORIAS QUE VENDEM, NO ENTANTO, OS TRABALHADORES NÃO PODEM PROTEGER A SUA POUPANÇA PORQUE O GOVERNO REAJUSTARÁ ESSA POUPANÇA ABAIXO DA INFLAÇÃO BENEFICIANDO PORTANTO OS EMPRESÁRIOS. AS CENTRAIS SINDICAIS AINDA APOIAM ESSA POLITICA DO GOVERNO (ALIÁS, APOIAM TUDO QUE O GOVERNO QUER, POIS SEUS LIDERES VIRARAM POLÍTICOS OPORTUNISTAS), QUANDO OS TRABALHADORES PERCEBEREM JÁ SERÁ TARDE. ESSA SITUAÇÃO JÁ VIMOS ACONTECER EM ALGUNS PAÍSES. APÓS A DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA DAS FAMÍLIAS, INSTALA-SE UM CLIMA DE DESÂNIMO NA ECONOMIA, O CONSUMO DAS FAMÍLIAS DIMINUI E ENTÃO VEM A RECESSÃO.
EXISTE UMA COMPANHA MUITO FORTE PROMOVIDA PELO GOVERNO NO SENTIDO DE ALIENAR A POPULAÇÃO EM RELAÇÃO A ESSA QUESTÃO.
ALERTA!!! APLICAÇÕES COMO A POUPANÇA ESTÃO AGORA DESPROTEGIDAS DA INFLAÇÃO. A VELHA E BOA POUPANÇA PODE TRANSFORMA-SE EM "DESPOUPANÇA."
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