domingo, 12 de agosto de 2012

Jatinhos apreendidos de grandes empresários podem virar sucatas


A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) começou a ouvir, na semana passada, todas as partes envolvidas na

operação Pouso Forçado, realizada pela Receita Federal e pela Polícia Federal e que resultou na apreensão de quase

20 jatinhos de grandes empresários brasileiros.

A preocupação da Corregedoria é de que as aeronaves, que são avaliadas em dezenas de milhões de dólares, fiquem no chão e se transformem em sucatas, o que irá gerar prejuízos de toda a ordem.

A Corregedoria também está apurando se houve exagero da Justiça ao conceder liminares autorizando a apreensão, sem antes notificar os donos.

A apuração está sendo conduzida por Marlos Augusto Melek, juiz corregedor nacional de Justiça Auxiliar CNJ.

Ao blog, ele disse que “o que ocorre é que naturalmente fomos procurados por muitas das partes envolvidas, e por ora limitamo-nos a ouvir a todos que nos procuraram na Corregedoria Nacional de Justiça”.

De acordo com Melek, ”se eventualmente houve exagero por parte da Receita Federal do Brasil, o Poder Judiciário, através de ações próprias, certamente decidirá sobre este tema”.

Melek afirmou que “a única preocupação que temos é que, através do Programa Espaço Livre – Aeroportos, estamos limpando os aeroportos, e temos imensa preocupação que aeronaves de milhões de dólares fiquem no chão e se transformem em sucatas, gerando prejuízos de toda a ordem”.

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