Colegas, amigos e familiares do taxista Luciano da Silva Santos, 24
anos, morto na madrugada de quinta-feira (30), fizeram um protesto na
tarde desta sexta-feira (31) em Feira de Santana, a 108 quilômetros de
Salvador. Cobrando providências da polícia, o grupo realizou a
manifestação no cruzamento da avenida Presidente Dutra com a Maria
Quitéria.
"Hoje foi Luciano, amanhã pode ser meu irmão, depois
pode ser meu tio, um parente seu, então nós queremos justiça. Nós
estamos à mercê dos bandidos, da violência", disse Leia Barreto Santos,
tia de Luciano, ao site local Acorda Cidade.
O taxista rodava há
apenas cinco meses no município e aceitou transportar um assaltante que
havia tentado a corrida com outros quatro taxistas veteranos. Ao chegar
no destino, ele foi baleado com dois tiros na nuca. O criminoso fugiu
com a carteira e o celular da vítima.
O latrocínio (roubo
seguido de morte) está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a
Furtos e Roubos (DRFR) de Feira. O criminoso entrou no veículo por volta
das 3h, na rua São Domingos, e pediu para que Luciano o levasse até o
bairro Santo Antônio dos Prazeres.
De acordo com um sargento do
Comando de Policiamento Regional Leste da Polícia Militar, quatro
taxistas já haviam recusado a corrida porque o passageiro estava mal
vestido numa região badalada de Feira. O local é área de bares bastante
frequentados por jovens. Outro motivo foi o destino solicitado pelo
bandido: na rua Ubajara, bairro Santo Antônio dos Prazeres.
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