A prorrogação da
parceria entre a Prefeitura de Ilhéus e o Instituto Brasileiro de Administração
Municipal (Ibam), por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da
Bahia (Conder), foi um dos temas da reunião realizada na semana passada para
definir a implantação da política de resíduos sólidos no Município.
Participaram do encontro o supeintendente do Ibam, Alexandre Albuquerque,
acompanhado da técnica Andrea d’Barros e da interlocutora da instituição na
cidade, Cecília Naiana; os secretários de Planejamento, Tecnologia e Orçamento,
Joaquim Bastos e de Meio Ambiente e Urbanismo, Antonio Vieira; o superintende
de Obras e Serviços Públicos, Ednaldo Azevedo; o gerente de Gestão Ambiental,
Alex Assis; o gerente de Sócio-Economia, Carlos Mascarenhas e a assistente
social, Emanuela Spinola.
Segundo Joaquim
Bastos, o governo de Ilhéus deve cumprir a meta estabelecida pela Lei
12.305/2010, que define 2014 como o prazo final para a implantação da política
de resíduos sólidos pelos municípios. Além da correta instalação do aterro
sanitário, o plano inclui a inclusão socioprodutiva dos catadores e a
consolidação da coleta seletiva, que já está em andamento na cidade desde junho
de 2012 junto aos grandes geradores de resíduos (pousadas, estabelecimentos
comerciais, hotéis, instituições governamentais etc.). O secretário ressalta
que o governo municipal planeja também captar recursos junto ao Banco
Interamericano de Desenvolvimento (Bid), para dar continuidade às ações já
desenvolvidas concernente à política municipal de resíduos sólidos.
Uma delas é com
relação ao aterro, pois existem muitas oportunidades de ação, segundo explica
Joaquim Bastos, como a produção de adubo orgânico por meio do sistema de
compostagem e de gás metano, através da captação subterrânea. “Além disso, são
inúmeras as possibilidades de aproveitamento dos materiais recolhidos pela
coleta seletiva – metal, vidro, plástico, papelão etc. – para a o
fortalecimento econômico e social das famílias que trabalham com os resíduos
sólidos. O plano municipal de resíduos sólidos de Ilhéus, explica Joaquim
Bastos, está sendo projetado para tornar o aterro sanitário autossuficiente em
cinco anos”, ressalva o secretário.
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