A reunião de ontem teve dois focos: resolver o impasse com o PMDB,
principal sócio do PT no governo, no contexto da reforma ministerial,
bem como começar a definir seus passos para a campanha à reeleição.
Dilma havia prometido conduzir a reforma ministerial
ainda antes do Carnaval, mas tensão com o PMDB a fez recuar e as
definições ainda estão em discussão. A presidente ainda terá de fazer
uma proposta final ao partido. Na semana passada, ela chegou a conversar
com o vice-presidente Michel Temer, líder importante da legenda aliada,
mas interlocutores dizem que o tema principal da conversa foi a
formação dos palanques eleitorais nos Estados.
Para a oposição, a reunião configura crime eleitoral. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou hoje que há indícios de crime eleitoral no encontro de Dilma com Lula. “É crime eleitoral”, afirmou o parlamentar.
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