O idoso de 72 anos, agredido por policiais militares, durante uma abordagem na noite do dia 18 de maio, no município de Santa Maria da Vitória, morreu no domingo (25), e em entrevista a Tv Oeste nesta quarta-feira (4), os familiares alegam que a causa da morte foram os traumas provocados com o espancamento.
De acordo com o coordenador da 26ª Coorpin da cidade, delegado Alexandre Haas, o idoso conhecido como Francisco Viana de Souza, tem problemas mentais e teria se alterado em um procedimento de abordagem, quando os policiais tentaram conter sua reação. O idoso teve o rosto desfigurado e precisou ser levado para o Hospital de Base de Brasília, que fica a 560 quilômetros da cidade, onde ficou internado por cinco dias, mas não resistiu e morreu.
Segundo dados do atestado de óbito, a morte de Francisco foi causada por politraumatismo, que significa lesões provocadas por forças externas, comprometendo o funcionamento dos órgãos do corpo.
Uma das filhas do idoso, Araílde de Souza, conta que ele estava perto da blitz falando alto e por pensar que Francisco falava com eles, os policiais o algemou e deram pontapé na cabeça, no tórax dele.
A outra fiha, Eliane de Souza informou que mesmo com a reação do pai, atitude dos policiais não foi correta. "Se eles falaram que o meu pai foi agressivo com eles, eles deveriam ter algemado controlado e conduzido para a delegacia e não como fizeram. Ele teve traumatismo craniano, ficou em coma por conta das pancadas", conta.
A polícia divulgou uma nota, informando que abriu um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos, mas enquanto as investigações estiverem em andamento os policiais vão ficar presos no 10° Batalhão, em Barreiras. O Ministério Público também entrou com uma representação pedindo à justiça a prisão preventiva dos envolvidos.
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