Preso pela morte da pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos, que ficou quase dois meses desaparecida, o também pastor Alexandre Souza e Silva, 47, afirmou nesta segunda-feira (2) que cometeu o crime após uma discussão porque a vítima queria reatar um relacionamento antigo entre eles. O homem afirmou que era “perseguido” e que reagiu porque a mulher tentou matá-lo antes. No entanto, a Polícia Civil não acredita na versão e sustenta que o crime foi premeditado.
"Ela ficava me perseguindo, também me denunciava para a polícia porque era foragido. No dia que a matei, ela entrou no assunto que tinha de viver com ela, falei que não gostava mais dela, e ela tentou me golpear", declarou o pastor durante sua apresentação à imprensa na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), alegando ainda que foi ferido por ela.
Alexandre afirmou que matou a pastora a facadas, mas devido ao estado em que o corpo foi encontrado, somente a perícia vai poder confirmar essa questão.
Segundo a polícia, Alexandre já era foragido da Justiça, desde 2002, por latrocínio - que é o roubo com resultado morte -, em Itumbiara, região sul de Goiás. Ele foi detido na última quinta-feira (28), em Águas Claras (DF). Em seguida, indicou para os agentes onde havia deixado o corpo, em um matagal na cidade de Aragoiânia, Região Metropolitana de Goiânia
A corporação explicou que a identidade da vítima foi confirmada a partir da aliança e das sandálias da vítima, também encontradas na mesma cova rasa.
Ailsa havia desaparecido no último dia 8 de novembro após sair para alugar uma casa, em Goiânia. Na ocasião, ela deixou os dois filhos, de 15 e 11 anos, na residência e não voltou mais.
Crime em cachoeira
Alexandre conta que conheceu a vítima há cerca de dois anos e, neste período, se relacionaram por dois meses. O pastor alega que saiu do Distrito Federal para Goiás porque a pastora o convidou para pregar, pois ainda eram amigos. Ele revela que o crime foi cometido durante um passeio.
"Eu estava na casa dela e ela me chamou para ir à cachoeira onde estávamos para espairecer. Ela usava remédio controlado, bebeu, houve a discussão é na quando disse que ia embora, ela me esfaqueou, e me defendi. Dei só uma facada. Estou errado, admito, chateado por tudo", disse.
Premeditado
O delegado responsável pelo caso, Valdemir Pereira, não acredita na versão. Ele afirma que Alexandre saiu da casa onde morava com a esposa decidido a matar Ailsa porque achava que ela poderia denunciá-lo à polícia por ele ser foragido.
"Ele disse para a atual mulher dele: ‘Vou lá me vingar, matar aquela pessoa [pastora]’. Quando voltou, ele disse: ‘Me vinguei’. Ele tinha ódio da pastora", explicou o delegado.
Premeditado
O delegado responsável pelo caso, Valdemir Pereira, não acredita na versão. Ele afirma que Alexandre saiu da casa onde morava com a esposa decidido a matar Ailsa porque achava que ela poderia denunciá-lo à polícia por ele ser foragido.
"Ele disse para a atual mulher dele: ‘Vou lá me vingar, matar aquela pessoa [pastora]’. Quando voltou, ele disse: ‘Me vinguei’. Ele tinha ódio da pastora", explicou o delegado.
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