terça-feira, 6 de março de 2018

Caso Ba-Vi: Pleno do TJD-BA vai julgar recurso da Procuradoria nesta sexta

O caso da confusão do primeiro Ba-Vi do ano pode ter um desfecho nesta sexta-feira, quando será julgado o recurso da Procuradoria. O secretário do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, Roberto Araújo, confirmou ao GloboEsporte.com que o Pleno da entidade vai julgar o recurso às 18h desta sexta.

O julgamento da confusão do clássico foi realizado no último dia 27, ocasião em que o Vitória foi multado em R$ 100 mil, pela acusação de ter encerrado a partida antes do previsto. A punição mais severa recaiu sobre o zagueiro Kanu: dez jogos de suspensão no Campeonato Baiano. Denunciados por agressão, Denilson, Yago, Rhayner, Edson e Becão pegaram oito jogos de gancho. Vinícius levou dois por provocar torcedores rivais ao comemorar o gol. Mancini, Ramon, Bruno Bispo, André Lima e Mário Silva foram absolvidos da denúncia de ter provocado intencionalmente o fim da partida. O clássico foi encerrado aos 34 minutos do segundo tempo com a expulsão de Bruno Bispo, o que deixou o Vitória em número de atletas insuficiente para seguir em campo.

O julgamento de sexta-feira inclui a revisão das sentenças de Edson, Rodrigo Becão, Vinícius, Lucas Fonseca, Kanu, Yago, Rhayner, Denílson, Bruno Bispo, Ramon e Vagner Mancini. Também será avaliado um recurso do Bahia, que solicita entrar como terceiro interessado no processo.

Após o julgamento, o procurador-geral, Ruy João, já havia mostrado descontentamento diante das decisões do Tribunal. Segundo ele, as punições aplicadas foram leves.

- A Procuradoria, obviamente, não pode se sentir confortável com o resultado de um julgamento dessa natureza. Um clássico do Ba-Vi que produz estragos nacionais e internacionais não ser apenado como manda a lei. As penas foram brandas, muito leves, que não representam o anseio nem da Procuradoria nem da sociedade e muito menos de desportistas que gozam de respeito e que procuram buscar a ética no futebol. Com certeza absoluta, a Procuradoria irá recorrer – afirmou o procurador, após o julgamento.

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