A diarista Edna Evangelista, que alegou que, por falta de dinheiro para compra de um caixão, estava há mais de um mês sem enterrar o filho de 19 anos morto a tiros na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, conseguiu realizar o sepultamento do jovem, 34 dias após o crime, depois de ganhar uma urna funerária de uma vereadora do município.
O enterro do jovem Genilson Freitas de Carvalho ocorreu na última sexta-feira (23), no cemitério do Cadija. "O corpo já estava liberado no DPT, mas eu não conseguia realizar o enterro porque não tinha um caixão, não tinha condições de comprar um. Fui na prefeitura, mas não consegui. Quem ajudou foi uma vereadora da Câmara de Conquista. Ela arcou com tudo", disse Edna.
A mulher destacou que o enterro só não foi realizado anteriormente porque dependia do auxílio funeral, benefício oferecido pela prefeitura para famílias de baixa renda. No benefício, uma funerária conveniada é responsável pelos documentos de cartório, traslado do corpo e o caixão. O problema é que, segundo a funerária, o caixão não estava mais incluso no auxílio.
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