Um suspeito de envolvimento na morte de três seguranças do ensaio do Harmonia do Samba, em fevereiro do ano passado, em Salvador, foi preso por policiais militares na noite de quinta-feira (8) e ofereceu R$ 10 mil aos agentes para ser liberado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Os policiais não aceitaram o subino e levaram o homem para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Rafael Assis Amaro também é suspeito de ser "gerente" do tráfico de drogas no bairro de Nordeste de Amaralina. Ele foi preso por guarnições das Rondas Especiais (Rondesp) Atlântico com R$ 10 mil em espécie, duas armas, 187 porções de drogas, correntes de ouro e um relógio importado.
Os policiais chegaram até Rafael depois de receberem uma informação do Serviço de Investigação da 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris) de uma possível movimentação de dinheiro e armas entre as localidades Sucupira e Boqueirão, no Nordeste de Amaralina. Os policias então ampliaram o patrulhamento e encontraram o suspeito.
Três seguranças terceirizados, contratados para trabalhar no ensaio do grupo Harmonia do Samba, que aconteceria na noite de 6 de fevereiro de 2017, foram mortos a tiros no fim da tarde daquele dia, sendo que dois tiveram os corpos parcialmente queimados. O crime ocorreu em um dos acessos ao Estádio de Pituaçu, local onde o evento seria realizado. Segundo o Samu, uma das vítimas chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as vítimas foram identificadas como Márcio Rogério Bandeira, Geraldo Mota Cunha e Derivaldo Rocha dos Santos.
Após o crime, a assessoria do Harmonia do Samba divulgou nota cancelando o evento. O vocalista Xandy divulgou em uma rede social um vídeo em que lamenta as mortes e agradece aos cantores que estavam previstos para participarem o evento.
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