O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça o afastamento do presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, e de dois comandantes da polícia militar do estado, os coronéis Alexandre Gaspar Gasparian e Nivaldo César Restivo. Para o promotor que assina ação, Marcelo Milani, eles foram omissos no combate à violência no futebol.
Segundo o processo, foram feitas recomendações tanto à PM quando à Federação com ações que colaborariam para diminuir os episódios de conflito entre torcidas. Elas não teriam sido acolhidas.
O pedido é conclusão de um inquérito instaurado em 2016, ano que foi definida a realização de clássicos com torcida única em São Paulo.
O caso foi distribuído à 14ª Vara da Fazenda Pública, ainda sem decisão. A FPF e o governo paulista ainda não foram notificados.
Em nota, a FPF se manifestou. Veja a íntegra abaixo:
"Causou perplexidade na FPF e em seu presidente, Reinaldo Carneiro Bastos, o pedido de afastamento feito pelo promotor. A ação é completamente descabida e sem o menor fundamento jurídico.
É essencial citar que o promotor Marcelo Milani foi afastado pelo Procurador Geral de Justiça do Estado, Dr. Gianpaolo Smanio, do Inquérito Civil que tratava da responsabilidade da FPF na implantação de biometria nos estádios de São Paulo.
Além disso, a FPF demonstrou que está tomando todas providências cabíveis, em conjunto com as Polícias Militar e Civil e com o próprio Ministério Público, para atender às demandas a fim de proporcionar maior segurança nos estádios de futebol paulistas."
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