O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) reformou a decisão da 2ª Vara Criminal de Cerejeiras (RO), que absolveu Ismael José da Silva da acusação de ter matado a então namorada, Jéssica Moreira Hernandes, e determinou que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri.
A votação da 2ª Câmara Criminal do TJ foi unânime ao aceitar o recurso do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), que pedia que Ismael também fosse julgado por um júri popular em Cerejeiras, cidade de 17 mil habitantes a 745 km de Porto Velho, junto com seu primo, Diego de Sá Parente.
O juiz Jaires Taves Barreto havia concluído em setembro que Ismael era inocente e determinado que apenas Diego fosse a júri popular, por considerar que havia provas suficientes contra ele.
Ismael foi solto após a decisão de primeira instância, e Diego segue detido desde o crime. Foi Diego quem disse à polícia, na época do crime, que Ismael havia armado um "teste de fidelidade" para Jéssica e depois a matou.
Procurada, a advogada Shara Eugênio de Souza, que defende Ismael, disse que ainda não foi informada oficialmente da decisão. O advogado Fernando Milani e Silva, que representa Diego, afirma que a decisão do TJ reforça o posicionamento de que Diego não matou Jéssica.
Para o promotor Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues, as provas "demonstram que Ismael matou a adolescente Jéssica durante o teste de fidelidade, com várias facadas"
Jéssica foi morta em abril, aos 17 anos, com 13 facadas em um suposto “teste de fidelidade” e encontrada morta na zona rural de Cerejeiras quatro dias após ter saído de casa de bicicleta.
No dia seguinte, Ismael e Diego foram presos por suspeita de envolvimento no crime. A mulher de Diego também chegou a ser presa, mas foi liberada por falta de provas.
Jéssica foi morta em abril, aos 17 anos, com 13 facadas em um suposto “teste de fidelidade” e encontrada morta na zona rural de Cerejeiras quatro dias após ter saído de casa de bicicleta.
No dia seguinte, Ismael e Diego foram presos por suspeita de envolvimento no crime. A mulher de Diego também chegou a ser presa, mas foi liberada por falta de provas.
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