sábado, 15 de maio de 2010

Serra critica loteamento de cargos e nega privatizações, se for eleito


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, criticou hoje (14) o que chamou de loteamento político no governo federal, defendendo a redução do número de cargos públicos e sua ocupação por concursados. Serra, que almoçou com empresários e políticos na Associação Comercial do Rio de Janeiro, também negou que vá implantar programas de privatização, se for eleito presidente.

Ao falar sobre o loteamento de cargos, Serra citou o caso das agências reguladoras, criadas no governo de Fernando Henrique Cardoso. “As agências, que foram um avanço, [criadas] para substituir o estado interventor do passado, foram pervertidas, simplesmente foram loteadas politicamente. Na época [quando era ministro da Saúde] eu não recebi nenhuma sugestão. Botei gente que não conhecia.”

No entanto, disse ele, essas agências, e todas as outras, foram loteadas politicamente, totalmente divididas. “O caso das agências é o mais dramático, mas isso se generalizou na administração pública”, ressaltou Serra, defendendo a realização de concurso para ocupação de vagas no setor público.


Serra recebeu dos empresários o documento Declaração do Empresariado para um Brasil Melhor, com sugestões para um eventual governo. Os empresários defendem a “redução do Estado”, que, para eles, deve atuar apenas onde for indispensável sua presença, e a "reabilitação da importância das privatizações”.

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