quarta-feira, 30 de junho de 2010

Decisão do TSE pode tirar Dilma dos programas de Wagner e Geddel


Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgada no site do órgão na noite de terça-feira (29), implicará mudanças nos planos das chapas majoritárias de Jaques Wagner (PT) e Geddel Vieira Lima (PMDB), candidatos ao governo estadual, que pretendiam utilizar imagens e voz da pré-candidata Dilma Roussef (PT) em seus programas eleitorais. Em resposta a consulta do PPS, o TSE entendeu que é vedada a utilização de imagem e voz de candidados em programas se forem verificadas alianças diferentes na disputa nacional e nas candidaturas regionais.

Na Bahia, o PMDB tem conligação, dentre outros partidos, com o PTB e com o próprio PPS, sendo que o PTB tem um dos nomes da chapa de Geddel para o Senado, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito. No total, seis partidos que apoiam Geddel apoiam o presidenciável tucano José Serra. O Terra entrou em contato com a assessoria de imprensa peemedebista, mas até a conclusão desta matéria não foi apresentada resposta.

O presidente estadual do PT, Jonas Paulo, por sua vez, não viu maiores danos à campanha petista na Bahia - no Estado há coligação com o PSL, que tem o Américo de Souza como candidato à presidência. O dirigente petista afirmou que não haveria interferência pois a coligação com o PSL na Bahia é apenas para a chapa proporcional, ou seja, apenas em torno de nomes que disputarão cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

Quanto à candidatura do PSL à presidência, Jonas Paulo afirmou que a tendência é de ser retirada em prol de coligação com Dilma Roussef. Ele voltou para alfinetar o segundo palanque de Dilma na Bahia: "Foi condição política para o PSL entrar na chapa o apoio a Dilma. Aqui (na coligação petista) não tem manifesto pró-Serra. O problema é lá deles (do PMDB) que têm a candidatura do Edvaldo Brito. Eles vão retirar?", questionou.

Ainda quanto ao PSL, ele afirmou que não haveria problema em excluir o partido também das proporcionais se não houver apoio a Dilma Roussef em plano nacional. Até o momento, o PSL tem coligação firmada com o PSB, que tem na majoritária baiana a candidatura da deputada federal Lídice da Mata ao Senado.

Um comentário:

marcos salles disse...

pior pra wagner, já que o programa de governo dele se resume a "ser amigo de dilma" e ser "amigo de lula", até parece que isso demonstra algum tipo de competencia, a prova taí, 4 anos de descaso! fora wagner!