A advogada Mércia Mikie Nakashima, de 28 anos, foi ferida com um tiro no canto direito da boca, segundo revelou o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com peritos, havia vestígios da bala de revólver calibre 38 no maxilar da advogada. Ela foi encontrada morta no dia 11 de junho, em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, após ficar 19 dias desaparecida.
O projétil estava no chão do Honda Fit da advogada, também achado na represa, do lado do motorista. Acredita-se que a vítima tenha sido atingida dentro do carro. Segundo o perito Renato Pattoli, do DHPP, não é possível afirmar se o disparo matou Mércia. Como um dos vidros do veículo estava aberto, supõe-se que, ao ser jogada na represa, ela saiu do Fit e subiu no teto do carro. Sem saber nadar, afogou-se. O laudo com a causa da morte não foi divulgado.
O tiro explica a fratura constatada inicialmente no maxilar da advogada. A bala foi enviada para análise para tentar rastrear de qual arma partiu. Os peritos também analisam as amostras de alga recolhidas em um aspirador de ar apreendido na casa do policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, ex-namorado de Mércia e apontado pelo Ministério Público paulista como suspeito do crime. Para Patolli, é prematuro afirmar se as algas são iguais à existentes na represa. Nos três depoimentos prestados, Mizael disse ser inocente.
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