quarta-feira, 30 de junho de 2010

Delegado diz que sigilo telefônico de goleiro do Flamengo já foi quebrado


O sigilo telefônico do goleiro Bruno e de outros envolvidos no caso do desaparecimento de Eliza Samúdio, ex-namorada do jogador, foi quebrado, segundo informações do delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações. Ele conversou com a imprensa na noite desta quarta-feira, no Departamento de Investigações, em Belo Horizonte.

"Ligações telefônicas já estão sendo analisadas e também estamos trocando informações com a polícia do Rio de Janeiro, afirmou o delegado.

A polícia já ouviu cerca de 20 pessoas, entre elas amigos de Bruno e sua mulher Dayanne Souza. O assessor e amigo de Bruno, ‘Macarrão’, também está sendo investigado pela polícia por ser uma “espécie de procurador do goleiro” e conhecedor de todos os seus passos.

O delegado disse que outras pessoas também tiveram seus sigilos telefônicos e bancários quebrados, mas não revelou os nomes:

' Não falo sobre técnicas investigativas e nem sobre conteúdo de sigilos telefônicos ou bancários. Expor os dados pode ser prejudicial às investigações, disse Moreira.

‘Não há corpo’

Na mesma entrevista coletiva, o delegado Wagner Pinto afirmou que o corpo da ex-namorada do goleiro do Flamengo Bruno, Eliza Samúdio, não foi encontrado.

'No momento, o que temos é um caso de desaparecimento, que pode evoluir para homicídio e posteriormente para ocultação de cadáver. Mas, no momento são apenas hipóteses, já que ainda não encontramos nenhum corpo, afirmou Wagner Pinto.

A polícia informou também que vai reconstituir os últimos momentos de Eliza antes de seu desaparecimento, dia 9 de junho, para tentar traçar uma espécie de mapa dos últimos passos, com suas ligações e contatos.

A Assessoria de Imprensa da Polícia Civil avisou durante o dia que os delegados responsáveis pelo caso só dariam entrevista coletiva após o aparecimento de um corpo, o que foi negado pelo delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pelas investigações.

'Se por ventura, Eliza Samúdio estiver morta, temos que achar o cadáver. Isso vai definir o rumo do trabalho da polícia, disse o delegado.

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