quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ricky Martin não deixa nada no armário


Na década de 80, quando o grupo Menudo - pioneiro do gênero boy band - fazia as garotas da América Latina se descabelarem, o adolescente Ricky, um dos integrantes, sofria pressão por parte dos companheiros para pegar mulher. Afinal, ele era o único Menudo virgem.

Foi nesse clima que o vocalista teve sua primeira relação com uma mulher, como conta em De Menino a Homem, capítulo da autobiografia Eu (Ed. Planeta, R$ 34,90/ 304 páginas). Na época, Ricky Martin descobriu a “sensação tão intensa que envolve o sexo entre um homem e uma mulher” - e ele prosseguiu experimentando essa sensação enquanto morou no México por cinco anos.

Criado para ser artista desde a infância, quando ganhou um concurso de bebê mais lindo de Porto Rico, Ricky Martin, 38 anos, já vendeu mais de 50 milhões de discos em todo o mundo. Em março deste ano, em seu site oficial, ele declarou ser homossexual, algo corajoso para um ícone pop latino.

Ricky e Kiki
Lançamento mundial em inglês, espanhol e português, o livro Eu coroa a estratégia existencial do cantor de unir as duas pessoas que existiam dentro de Enrique José Martin Morales: o astro mundial Ricky Martin, de sucessos como Maria e Livin’ la Vida Loca, e Kiki, o porto-riquenho que sempre quis ser artista.

Em determinado momento da vida de Enrique, Ricky e Kiki entraram em conflito - e, entre optar por um ou outro, ele decidiu unir as duas personalidades de uma vez por todas. Inclusive, declarando-se gay, o que Ricky Martin conta de modo simples e direto, repetindo algumas vezes a ideia de se assumir.

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