quarta-feira, 30 de março de 2011
Professores de universidades estaduais paralisam atividades nesta quarta (30)
Professores de universidades estaduais paralisaram as atividades nesta quarta-feira (30) e realizaram uma manifestação em frente à Governadoria e à Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador. O grupo questiona medidas impostas pelo governo, entre elas o congelamento dos salários. Ainda segundo a categoria, as decisões desrespeitam o Estatuto do Magistério.
Participaram da manifestação professores das Universidades Estaduais de Feira de Santana (Uefs), Santa Cruz (Uesc) e do Sudoeste da Bahia (Uesb). Segundo informações da assessoria do movimento, os professores da Uneb devem paralisar as atividades no próximo dia 13 e não participaram da manifestação desta quarta porque possuem calendário diferenciado.
Da manifestação, participaram também os estudantes, que paralisaram as aulas nesta terça-feira (29) em apoio aos professores, impediram o acesso ao campus da Uesb de Vitória da Conquista.
Segundo informações do Blog do Anderson, os professores protestam contra o Decreto 12.583/11 e o desfecho dado pelo governo à Campanha Salarial 2010 ao impor uma cláusula de última hora para a assinatura do acordo. O decreto, que na opinião da categoria fere a autonomia da universidade, impede que o professor em curso de pós-graduação tenha direito a substituto e retira o direito do docente de mudar o regime de trabalho.
Depois da manifestação, uma comissão formada por professores e alunos foi convidada a se reunir com membros da Secretaria das Relações Institucionais (Serin) no prédio da governadoria.
Segundo Mauri Azevedo, assessor da Associação dos Docentes da Uesb (Adusb), uma assembleia com os professores foi marcada para a próxima terça-feira (5), na qual serão decididos os rumos do movimento. "Na próxima semana estaremos reunidos para decidir se a categoria entra em greve ou continua com as mobilizações e reuniões com representantes do governo".
Os professores garantem que as atividades serão retomadas amanhã, mas como os estudantes estão paralisados a situação ainda é incerta.
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