
Um adolescente diz que terá que se submeter a uma cirurgia no rosto por ter sido espancado por seguranças da festa de axé Trivela, realizada no último sábado (10), no distrito de Olivença, a 18 km de Ilhéus, no sul da Bahia.
Segundo o estudante, que não quis ser identificado, após a agressão dos seguranças, ele teria ficado com hematomas e fraturas no rosto e no crânio. “Eles me imobilizaram e me levaram pelo camarote. Quando chegou mais na frente eles encontraram outra equipe de segurança. Um dos seguranças da outra equipe me deu um murro e falou ‘vamos levar ele para o canto’. Ali mesmo eles começaram a me bater com murro, chute... Eles arrancaram minha camisa e me jogaram para fora da festa”, relata o jovem.
Uma testemunha, que também prefere não se identificar, conta que viu a agressão. “Tinha uma barra de ferro, que é a sustentação do camarote do lado do bar e aí quando eu estava olhando para saber o que acontecia, jogou a cabeça dele na barra de ferro na maior agressividade e não tinha ninguém ao lado dele”, diz a garota.
O estudante registrou um boletim de ocorrência na delegacia de polícia civil de Ilhéus contra a empresa que fez a segurança da festa. A mãe do rapaz, Dona Maria de Fátima, foi buscar o filho depois da agressão. “Ele não estava em uma confusão. Então eles bateram, esmurraram, quebraram a face do menino, por que? Por nada. Que raiva é essa, que seguranças são esses que são contratados para tomar conta. A maioria das pessoas que fazem parte dessas festas são adolescentes”, indigna-se Maria de Fátima Santana, mãe do estudante.
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