O governador Jaques Wagner (PT) reafirmou não temer desgastes por defender a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), nova versão da CPMF que foi rejeitada na votação da Emenda 29, aprovada anteontem na Câmara dos Deputados. Ele criticou uso político do tema.
“Como se trata de saúde não se deve fazer o jogo tradicional da política de saber quem é que vai botar o guizo no pescoço do gado”, disse, assumindo ser a favor “que se tenha urna nova fonte de financiamento (para a saúde)”. Para ele, a melhor fonte “é uma contribuição social que incida em movimentação financeira.
Qualquer outra proposta de aumentar imposto indireto carrega uma injustiça”. Wagner se disse surpreso com a derrota da CSS. Contudo, acredita que, se o Senado que vai voltar a apreciar a Emenda 29, resolver manter o ponto que indica a destinação de 10% do Produto lnterno Bruto (PIB) para a educação, sem indicar a fonte de financiamento, “a presidente (Dilma Rousseff) , seguramente não vai concordar com isso”.
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