Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a PepsiCo, produtora do achocolatado Toddynho, admite uma falha no envasamento das embalagens do produto de numeração L4 32, que teriam sido preenchidas com produto de limpeza à base de água e detergente durante o processo de higienização dos equipamentos. O equívoco resultou em pelo menos 39 casos de reações adversas de pessoas que consumiram o produto no Rio Grande do Sul, conforme atualização desta quinta-feira. O lote problemático foi produzido entre as 5h30 e as 6h30 de 23 de agosto em Guarulhos, São Paulo, e tem validade até o dia 19/02/2012.
"A empresa recolheu imediatamente, ainda dentro das fábrica, as embalagens impróprias para o consumo, porém cerca de 80 delas chegaram ao mercado. Vale reforçar, portanto, que essa irregularidade não se deve a um problema na formulação do produto, que tem sua qualidade reconhecida em 30 anos no mercado brasileiro, mas de uma questão pontual no processo de envasamento", justifica a PepsiCo, que "mobilizou imediatamente sua força de vendas para recolher as unidades (...) que estavam no mercado".
A empresa ainda afirma ter disponibilizado um médico para os consumidores que tiveram contato com o lote alterado. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande do Sul informou nesta quinta-feira que já foram registradas 39 notificações de pessoas apresentando sintomas relacionados à ingestão do achocolatado Toddynho. O Laboratório Central do Estado (Lacen-RS) examinou 23 amostras, em caixas de 200 ml, e apenas um lote teve confirmado um pH impróprio para o consumo humano.
Em relação aos demais lotes, é aguardado laudo de inspeção na indústria pela Vigilância Sanitária de São Paulo e pronunciamento da Anvisa. Até lá, será mantida a interdição cautelar de todos os lotes do produto no comércio distribuidor e varejista do Estado.
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