sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Aeroporto de Salvador terá guichês de empresas aéreas para reclamação
Malas perdidas, atraso ou cancelamento do voo, overbooking (excesso de passagens vendidas para uma aeronave) e falta de informações. A partir de amanhã, os problemas mais comuns com as companhias aéreas poderão ser resolvidos nos guichês de atendimento presencial, no próprio aeroporto. O serviço passa a ser obrigatório e foi determinado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para as empresas que atendem mais de 500 mil passageiros por ano. A medida foi anunciada através da resolução nº 196, de 24 de agosto deste ano.
As próprias empresas aéreas estão responsáveis por instalar os postos de atendimento e devem resolver a queixa do consumidor em até cinco dias. No Aeroporto Internacional de Salvador, as companhias que devem prestar o serviço são a Azul, Gol, TAM e Webjet. A única empresa estrangeira a oferecer o serviço no país será a American Airlines, mas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Localização
A resolução da Anac determina ainda que a estrutura de atendimento seja montada em área distinta dos balcões de check-in e das lojas destinadas à venda de passagens. Na época da publicação, essa exigência provocou reclamação das companhias, que alegaram falta de espaços nos aeroportos para instalar os guichês.
O CORREIO procurou as quatro companhias para saber sobre a implantação da medida. Todas disseram que vão cumprir a determinação da Anac a partir desse sábado. No entanto, todas se negaram a responder onde serão localizados os guichês em Salvador.
Na terça-feira passada, a Anac negou recurso das empresas aéreas para adiar o início da resolução. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas havia pedido 30 dias a mais para começar a implantar a medida.
Para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - ProTeste, Maria Inês Dolci, a falta de informação sobre os locais do atendimento mostra que as companhias ainda não estão preparadas. “Cabe também à Anac e à Infraero (responsável pela gerência dos aeroportos brasileiros) acharem um espaço adequado para essas empresas”, comentou.
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