quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Bola e prancha, as duas paixões de Júnior, artilheiro no campo e na praia



Nada de chuteira e meião. Assim como o cenário, o uniforme também é outro. Pés descalços e bermuda de tactel. Debaixo do braço, a prancha ocupa o lugar que é da bola.

Não é só estilo, não. Dentro d’água, Júnior também marca um golaço. Nas horas vagas, deixa o futebol e vira surfista. E as manobras são tão perfeitas quanto as do sábado, nas ondas do Avaí, em Pituaçu: dois gols na vitória por 3x2.

O surfe me faz relaxar, é a minha terapia”, disse ontem, aproveitando a manhã de folga na praia. A paixão pelo surfe surgiu aos 10 anos, na Praia de Iguape, a 54 km de Fortaleza, cidade onde nasceu.

“Minha tia tinha uma casa lá, então eu sempre ia brincar com meus primos nos finais de semana e nas férias da escola”, conta. Ganhou uma prancha do pai e se amarrou tanto em pegar onda que começou a competir.

Conquistou troféus e até pensou em seguir carreira. Durante a infância e a adolescência, Júnior cultivou os dois amores. “O futebol era mais na escola e o surfe nos finais de semana. Aí, foram crescendo juntos”. Teve que escolher. “Com 17 anos, recebi um convite pra fazer um teste no Fortaleza, aí optei pelo futebol”.

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