quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Motoqueiros terão fiscalização mais rigorosa


Crimes praticados a bordo de motocicletas, como a saidinha bancária que matou a comerciante Rosineide Bispo dos Santos, nesta terça-feira na Liberdade, levaram a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) a propor o endurecimento das regras de identificação no trânsito dos pilotos e passageiros de motocicletas.

Embora a SSP-BA diga não dispor de estatísticas sobre os crimes cometidos por bandidos em motocicletas, a secretaria enviou um ofício para o Ministério das Cidades, no final de julho, sugerindo alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

A proposta se baseia na legislação de trânsito colombiana, que obriga motociclistas e caronas a usarem coletes ou jaquetas identificados com o número da placa do veículo. A medida ajudou a reduzir crimes praticados com o uso da motocicleta. A SSP-BA também quer obrigar a identificação da placa nos capacetes e a implantação de um terceiro parafuso nas placas dos veículos, para impedir que elas sejam dobradas, escondendo a numeração.

Assim como quer a polícia baiana, tramitam no Congresso cinco projetos de lei que pretendem tornar obrigatória a identificação da placa no capacete do motociclista. A justificativa para os projetos é facilitar o reconhecimento dos criminosos e a elucidação dos crimes. A Tarde.

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