Bahia, Botafogo, Elkeson... Impossível não lembrar do hit ‘Chore na Minha’. No primeiro turno, empate em 1x1 dentro de Pituaçu. O meia alvinegro abriu o placar e, logo depois, correu para provocar os tricolores nas arquibancadas.
Quase três meses se passaram e os dois times se reencontram hoje, às 18h, em São Januário. Por aqui, o gosto amargo ainda incomoda alguns jogadores do Bahia. O volante Fahel revela certa mágoa do ex-jogador do Vitória. “Fiquei um pouco chateado com aquela comemoração. Agora é outro jogo e vamos ver o que acontece”, disse, sem querer entrar em polêmica.
Sem contar com os atacantes Herrera e Loco Abreu, o forte do Botafogo hoje está em Maicosuel e no futebol de Elkeson, autor de oito gols no Brasileiro. “Enfrentar o Bahia sempre é especial”, afirmou.
O lateral Dodô espera dificuldade, mas manda um recado para o botafoguense. “No Campeonato Baiano já houve provocações, danças... Mas a gente não tem que ficar pensando nele. No Botafogo tem muito jogador bom pra gente ficar pensando só na dança. Se ele quiser fazer a dança, faça. Nós vamos pra jogar futebol e garantir o resultado”, avisa.
Chororô
Apesar do clima aparentemente não ser de revanche, o centroavante Souza deixa uma pista no ar. Flamenguista de coração, ele costuma aprontar contra o Botafogo. Em 2007, pelo Campeonato Carioca, marcou dois gols na final que deu o título estadual ao rubro-negro e comemorou colocando as mãos nos olhos como se estivesse chorando. “Eu adoro jogar contra o Botafogo. Sempre fiz gol no time deles”, cutuca.
De volta após duas partidas fora, o camisa 9 diz estar com saudade de fazer gols. O último foi na vitória de 3x0 contra o Fluminense, no dia 18 de setembro. Agora, na sua cidade natal, Souza espera acabar com o jejum. E deixa no ar a possibilidade de repetir o chororô, desta vez pelo Bahia: “Quem sabe...”.
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