O ministro interino de Minas e Energia, Márcio
Zimmermann, afirmou nesta quarta-feira (31), que a causa do apagão que
atingiu todos os estados do Nordeste na última sexta-feira (26) foi o
não religamento de um equipamento de proteção de linha de transmissão
depois que ele passou por uma manutenção.
O equipamento, que fica localizado em uma linha de
transmissão entre o Tocantins e o Maranhão e é operada pela empresa
Taesa, do grupo Cemig, passou por uma manutenção uma semana antes do
apagão.
Por isso, precisou ser desligado. A investigação feita pelo
governo identificou que o sistema de proteção não foi religado pela
empresa após a manutenção.
De acordo com Zimmermann, se o equipamento de proteção da linha de transmissão estivesse funcionando, o curto-circuito não teria sido capaz de provocar o desligamento que atingiu todo o Nordeste. Além disso, a empresa deveria ter feito testes para identificar o funcionamento do sistema de proteção depois da manutenção, o que também não foi feito.
De acordo com Zimmermann, se o equipamento de proteção da linha de transmissão estivesse funcionando, o curto-circuito não teria sido capaz de provocar o desligamento que atingiu todo o Nordeste. Além disso, a empresa deveria ter feito testes para identificar o funcionamento do sistema de proteção depois da manutenção, o que também não foi feito.
Por isso, a Taesa pode ser multada pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Com a conclusão do relatório, o
governo reafirmou que o apagão foi provocado por falha humana: a não
realização de um teste que apontaria que o sistema de proteção estava
desativado.
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