A 2ª Vara do Júri, responsável pelo processo da morte das duas meninas
decapitadas, reclassificou nesta terça-feira (30) o crime de homicídio
para extorsão mediante sequestro com morte.
Segundo informações
da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça (TJ), o crime de
homicídio prevê pena de 12 a 30 anos de prisão enquanto de extorsão
mediante sequestro com morte prevê pena de 23 a 30 anos.
Por
conta da mudança, o processo passa ser julgado pela 2ª Vara de Crimes
contra a Criança e o Adolescente. Todas as testemunhas e parentes
envolvidas no caso serão ouvidos novamente. Cinco delas compareceram
hoje ao Fórum Criminal de Sussuarana para prestar depoimento iniciando
as novas investigações.
Uma nova audiência foi marcada para o dia
4 de dezembro. Quatro acusados foram presos pelo crime, Adriano Silva
Nunes, Jarbas Cristiano Chaves de Souza, Alex Santos e Silva, Danilo
Rocha de Carvalho. Eles respondem ainda por outros processos.
O
caso completa dois anos no próximo dia 19 de novembro. Gabriela Alves
Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, foram
decapitadas na Nova Divinéia. As estudantes foram mortas em uma casa em
construção na localidade e tiveram os corpos abandonados na avenida San
Martin para despistar a polícia.
Elas haviam fugiram de casa, no
Engenho Velho de Brotas, deixando para trás um bilhete que dizia:
“Ficaremos bem”. No entanto, a rebeldia lhes custou a vida. Os corpos
das jovens foram encontrados decapitados e com marcas de tortura.
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