O Palmeiras conseguiu dar o primeiro passo para a anulação da partida do
 último sábado, contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro - 
derrota por 2 a 1, no Beira-Rio. Nesta terça-feira, o vice-jurídico do 
clube paulista, Piraci de Oliveira, anunciou que o Superior Tribunal de 
Justiça Desportiva(STJD) acatou o requerimento de anulação do duelo. 
Isso significa que os três pontos conquistados pelo time colorado não 
serão computados o julgamento, que ainda não tem data marcada.
 
Piraci publicou no início da noite desta terça, por meio do Twitter, a 
informação. "O STJD requereu que a partida ficasse suspensa enquanto 
inicia-se o processo. Os três pontos do Inter, por ora, não estão 
computados. Ainda é muito cedo para análise mais profunda, mas 
inegavelmente foi um movimento a nosso favor. Como disse antes, 
lutaremos à exaustão para buscarmos nossos direitos. Acredito, mais do 
que nunca, que temos boas chances", escreveu o palmeirense.
O Internacional rebateu de imediato. Cuca Lima, diretor de futebol da 
equipe gaúcha, afirmou que já esperava a situação. "O Inter esperava por
 isso e isso faz parte do espetáculo. O Inter vai entrar com uma 
impugnação e o departamento jurídico já está encaminhando. Antes de 
tudo, precisamos esperar o Inter ser notificado oficialmente", disse ele
 ao Terra. Sobre a remarcação do duelo, Cuca Lima vê o calendário
 brasileiro apertado. "Por falta de data, daqui a pouco vamos ter que 
jogar só no ano que vem".
Em entrevista para o Sportv, Flávio Zveiter, presidente do STJD, 
explicou que o julgamento do caso ainda deve demorar pelo menos duas 
semanas para acontecer: "no dia 8 (de novembro) nós temos uma sessão 
marcada, mas acho que não conseguiremos cumprir os prazos necessários 
para colocar esta pauta nesta sessão. O que pode acontecer é uma sessão 
extraordinária no dia 14, antes do feriado, ou no mais tardar fazer o 
julgamento no dia 22. Mas certamente será no mês de novembro", prometeu.
A razão do impasse se dá pelo gol de mão do atacante palmeirense Barcos 
na partida de sábado, no Beira-Rio. O juiz Francisco Carlos do 
Nascimento não viu o lance e validou o tento.
Na sequência, depois de receber informações do quarto árbitro e do 
delegado do jogo, ele voltou atrás. No entanto, o Palmeiras alega que o 
delegado em questão recebeu a informação de que o gol foi feito com a 
mão somente após as imagens de televisão terem confirmado. A "consulta" 
foi confirmada por uma repórter da TV Bandeirantes que estava à beira do campo.
Na segunda, o apitador colocou na súmula que "nada houve de anormal" no 
embate. O incidente, além de revoltar ambos os times, provocou uma 
paralisação de seis minutos.

 
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