Morreu na manhã deste sábado (27), em Salvador, a atriz baiana Regina
Dourado. De acordo com a família, Regina perdeu a vida por volta das
11h20 no Hospital Português, onde estava internada há cerca de duas
semanas.
De acordo com a sobrinha de Regina, Íris, a causa da morte foi um enfraquecimento natural do corpo devido ao processo de metástase do câncer de mama que a atriz combatia desde o ano de 2003. Ao longo das últimas semanas, Regina Dourado esteve cercada de parentes durante todo o tempo da internação, com rodízio de visitas e acompanhamento no quarto durante as noites e madrugadas.
Ela alternava momentos de sono profundo com poucos instantes despertos, nos quais tinha dificuldades de se situar e reconhecer os parentes. Apesar disto, conseguiu se manter estável durante boa parte do processo de internação, apesar de sua condição física estar bastante delicada nos últimos cinco dias em especial.
O velório - ainda sem horário definido - acontecerá neste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, na Bahia, e será aberto ao público. O corpo da atriz será cremado, em uma cerimônia privada às 16h30 do domingo (28), segundo informou o cemitério.
Vida e carreira
Chamada de "força da natureza" pelo cineasta Marcus Vinícius César, que a dirigiu no filme Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco (2004), Regina Maria Dourado - ou apenas Regina Dourado - nasceu na Bahia, em 22 de agosto de 1953. Talentosa atriz, Regina atuou em vários filmes, novelas e minisséries ao longo de sua carreira. Afastada da TV desde Caminho das Índias (2008), Regina vinha se tratando de um câncer desde 2003, quando descobriu um nódulo na mama direita.
Aos 59 anos, a atriz passou por intervenções cirúrgicas e sessões de quimioterapia para tratar a doença. Após retirar o primeiro tumor, no entanto, foi diagnosticado outro nódulo, em janeiro de 2010, desta vez na mama esquerda.
Apesar do sucesso como atriz, Regina, quando adolescente, gostava mesmo de dançar e cantar. Aos 15 anos, começou a estudar na Companhia Baiana de Comédia e participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo.
A trajetória na TV começou em 1978, no especial A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água, dirigido por Walter Avancini. No ano seguinte, fez sua primeira novela, Pai Herói, de Janete Clair. Depois de atuar em Cavalo Amarelo (1980) e Rosa Baiana (1981), o sucesso veio em 1992, com a inesquecível personagem Lara Sereno, de Pão Pão, Beijo Beijo (1983).
Em mais de 20 anos na televisão, Regina passou pela TV Globo, TV Record e SBT. Entre as novelas globais das quais participou estão Roque Santeiro (1985), Renascer (1993), Tropicaliente (1994), Explode Coração (1995), O Rei do Gado (1996), Esperança (2002), América (2005), entre outras. No SBT, a baiana atuou em Seus Olhos (2004), enquanto na TV Record esteve no elenco de Bicho do Mato (2006) e Caminhos do Coração (2007).
No cinema, a primeira participação de Regina aconteceu em Amante Latino (1979), de Pedro Carlos Róvai, em que interpretou uma cigana dançarina. Em 1982, cantou na trilha sonora de O Encalhe - Sete Dias de Agonia, mas seu primeiro papel de destaque veio mesmo em 1984, com Baiano Fantasma, de Denoy de Oliveira.
O longa seguinte, Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra (1986), de Pedro Jorge de Castro, foi a consagração da atriz como uma das grandes revelações do cinema brasileiro. Na década de 1990, atuou em três filmes: Corpo em Delito (1990), de Nuno César de Abreu, Corisco & Dadá (1996), de Rosenberg Cariry, e No Coração dos Deuses (1999), de Geraldo Moraes.
Depois de vencer a primeira etapa do câncer em 2003, Regina estrelou o aclamado Espelho D'água - Uma Viagem no Rio São Francisco (2004), de Marcus Vinícius César, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Recife.
Também no cinema recebeu os troféus de melhor atriz, em Tana's Takes (Festival de Curta-Metragem - Rio Grande do Norte), Tigipió (Prêmio da Crítica - Festival de Cinema de Gramado) e Corpo em Delito (Prêmio Sesc - São Paulo). Em 2011 e 2012, a baiana ainda participou da peça Paixão de Cristo, em Salvador, no papel de Virgem Maria.
Por seu trabalho na TV, Regina também colecionou vários prêmios, como o de melhor atriz coadjuvante em Renascer (Prêmio APCA - São Paulo), melhor atriz em Tropicaliente (Prêmio Master Jornal de Clubes - Rio de Janeiro), além de melhor cena em Explode Coração (Prêmio Cassiano Gabus Mendes - Vídeo Show - Rio de Janeiro).
De acordo com a sobrinha de Regina, Íris, a causa da morte foi um enfraquecimento natural do corpo devido ao processo de metástase do câncer de mama que a atriz combatia desde o ano de 2003. Ao longo das últimas semanas, Regina Dourado esteve cercada de parentes durante todo o tempo da internação, com rodízio de visitas e acompanhamento no quarto durante as noites e madrugadas.
Ela alternava momentos de sono profundo com poucos instantes despertos, nos quais tinha dificuldades de se situar e reconhecer os parentes. Apesar disto, conseguiu se manter estável durante boa parte do processo de internação, apesar de sua condição física estar bastante delicada nos últimos cinco dias em especial.
O velório - ainda sem horário definido - acontecerá neste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, na Bahia, e será aberto ao público. O corpo da atriz será cremado, em uma cerimônia privada às 16h30 do domingo (28), segundo informou o cemitério.
Vida e carreira
Chamada de "força da natureza" pelo cineasta Marcus Vinícius César, que a dirigiu no filme Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco (2004), Regina Maria Dourado - ou apenas Regina Dourado - nasceu na Bahia, em 22 de agosto de 1953. Talentosa atriz, Regina atuou em vários filmes, novelas e minisséries ao longo de sua carreira. Afastada da TV desde Caminho das Índias (2008), Regina vinha se tratando de um câncer desde 2003, quando descobriu um nódulo na mama direita.
Aos 59 anos, a atriz passou por intervenções cirúrgicas e sessões de quimioterapia para tratar a doença. Após retirar o primeiro tumor, no entanto, foi diagnosticado outro nódulo, em janeiro de 2010, desta vez na mama esquerda.
Apesar do sucesso como atriz, Regina, quando adolescente, gostava mesmo de dançar e cantar. Aos 15 anos, começou a estudar na Companhia Baiana de Comédia e participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo.
A trajetória na TV começou em 1978, no especial A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água, dirigido por Walter Avancini. No ano seguinte, fez sua primeira novela, Pai Herói, de Janete Clair. Depois de atuar em Cavalo Amarelo (1980) e Rosa Baiana (1981), o sucesso veio em 1992, com a inesquecível personagem Lara Sereno, de Pão Pão, Beijo Beijo (1983).
Em mais de 20 anos na televisão, Regina passou pela TV Globo, TV Record e SBT. Entre as novelas globais das quais participou estão Roque Santeiro (1985), Renascer (1993), Tropicaliente (1994), Explode Coração (1995), O Rei do Gado (1996), Esperança (2002), América (2005), entre outras. No SBT, a baiana atuou em Seus Olhos (2004), enquanto na TV Record esteve no elenco de Bicho do Mato (2006) e Caminhos do Coração (2007).
No cinema, a primeira participação de Regina aconteceu em Amante Latino (1979), de Pedro Carlos Róvai, em que interpretou uma cigana dançarina. Em 1982, cantou na trilha sonora de O Encalhe - Sete Dias de Agonia, mas seu primeiro papel de destaque veio mesmo em 1984, com Baiano Fantasma, de Denoy de Oliveira.
O longa seguinte, Tigipió - Uma Questão de Amor e Honra (1986), de Pedro Jorge de Castro, foi a consagração da atriz como uma das grandes revelações do cinema brasileiro. Na década de 1990, atuou em três filmes: Corpo em Delito (1990), de Nuno César de Abreu, Corisco & Dadá (1996), de Rosenberg Cariry, e No Coração dos Deuses (1999), de Geraldo Moraes.
Depois de vencer a primeira etapa do câncer em 2003, Regina estrelou o aclamado Espelho D'água - Uma Viagem no Rio São Francisco (2004), de Marcus Vinícius César, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Cinema de Recife.
Também no cinema recebeu os troféus de melhor atriz, em Tana's Takes (Festival de Curta-Metragem - Rio Grande do Norte), Tigipió (Prêmio da Crítica - Festival de Cinema de Gramado) e Corpo em Delito (Prêmio Sesc - São Paulo). Em 2011 e 2012, a baiana ainda participou da peça Paixão de Cristo, em Salvador, no papel de Virgem Maria.
Por seu trabalho na TV, Regina também colecionou vários prêmios, como o de melhor atriz coadjuvante em Renascer (Prêmio APCA - São Paulo), melhor atriz em Tropicaliente (Prêmio Master Jornal de Clubes - Rio de Janeiro), além de melhor cena em Explode Coração (Prêmio Cassiano Gabus Mendes - Vídeo Show - Rio de Janeiro).
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