Com a mão, Barcos marcou o gol que por alguns segundos foi confirmado
 pela arbitragem de Francisco Carlos do Nascimento como o de empate do 
Palmeiras contra o Internacional. Avisado da possível infração, o juiz 
demorou, mas decidiu anular o lance após consultar os outros membros da 
comissão presentes no Estádio Beira-Rio. A possibilidade de ter sido 
informado por alguém que teve acesso ao replay do lance revoltou 
palmeirenses, dentre eles Piraci Oliveira, diretor jurídico do clube.
 
No seu blog pessoal, o dirigente avisou que o lance foi controverso, já 
que o delegado da partida - Gerson Antonio Baluta - teria consultado um 
repórter para então informar o árbitro do que ocorreu na jogada 
polêmica. Piraci prometeu averiguar o caso, que, se confirmado, pode 
resultar na anulação da partida.
"Desnecessário
 dizer que, certo ou errado, o resultado de campo não pode sofrer 
ingerência externa.
Ninguém avisou  as várias vezes em que fomos 
prejudicados pela arbitragem, logo, não têm o direito de fazerem isso 
para nos prejudicar", protestou o dirigente, que ainda completou: "que o
 nível da arbitragem é sofrível e seguidamente somos prejudicados todos 
bem sabemos, mas interferência externa para isso já é demais".
  Marcos pede para jogo ser mantido por "dignidade" 
 
Ao saber da averiguação prometida pelo departamento 
jurídico do Palmeiras para tentar anular a derrota para o Inter, Marcos 
resolveu se manifestar. No Facebook, um dos maiores ídolos da 
história do clube falou em dignidade para contestar a luta para se 
aproveitar do gol de mão de Barcos.
 "Se for para acontecer o pior, que seja com dignidade", escreveu o 
ex-goleiro, mostrando sua contrariedade a qualquer ato que possa parecer
 uma artimanha para evitar o rebaixamento da equipe no Campeonato 
Brasileiro.
 "Não precisamos que anule o jogo, afinal o gol foi de mão", 
argumentou. "Numa época de tanta luta para que a justiça seja feita no 
Brasil, nós (todos) do futebol brasileiro temos que dar exemplo".

 
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