O Grêmio ainda espera um novo avanço nas conversas com o
Flamengo para dar a situação de Marcelo Moreno como fechada. Os
cariocas chegaram a afirmar que estão muito próximos do boliviano, mas
os dirigentes gremistas afirmam que ainda existem diferenças financeiras
a serem tratadas.
O Shakhtar Donestk, ex-clube de Moreno, precisa também
estar de acordo com a negociação. A utilização de uma dívida dos gaúchos
pela negociação envolvendo Rodrigo Mendes, em 2000, que poderia ajudar o
clube rubro-negro, é descartada pelos tricolores.
As negociações entre Flamengo e Grêmio vieram à tona na
última semana. O próprio Moreno já falou como jogador do clube carioca,
em algumas entrevistas concedidas durante a semana. Mas o anúncio
oficial do desfecho da negociação não foi feito por nenhuma das partes.
Há ainda a discussão de valores pedidos e a questão dos ucranianos ainda
terem 30% dos direitos econômicos do atacante.
"Ainda não está fechado. Faltam detalhes, detalhes
financeiros e outras coisas que ainda precisamos discutir. Se não for
deste modo, não tem negócio. E ainda há a questão do clube que tem
percentual do Moreno e que precisa estar presente nas
negociações", comentou o assessor de futebol Marcos Chitolina.
Apesar do otimismo, o diretor executivo do Flamengo,
Paulo Pelaipe, adota cautela sobre a negociação e confirma que existem
algumas pendências ainda para sacramentar a contratação do atacante.
"Não existe ainda uma definição. Com o atleta avançou
bem, conversei com o empresário. Está dentro da política (salarial), mas
é uma negociação difícil. O Grêmio tem uma parte, o Palmeiras tem uma
parte na negociação com o Barcos, a Ucrânia tem outro percentual. Ele
interessa. Já deu declarações que quer jogar no Flamengo", afirmou
Pelaipe à
ESPN.
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