Segundo os próprios patrocinadores, a questão é
profunda: o surfe não é apenas um esporte, mas um estilo de vida. E os
surfistas amadores e consumidores estão em busca não apenas do melhor
equipamento, mas também das roupas e acessórios que vão lhe fazer se
sentir melhor e mais bonito.
Loira e fisicamente atraente, a americana Lakey Peterson
confirma a tendência que os patrocinadores têm de buscar a beleza. Aos
18 anos, ela nunca passou pela experiência que aflige Silvana Lima,
mesmo não tendo resultados tão expressivos quanto os da surfista
brasileira.
"Ser bonita, mas também aparentar confiança e ser sexy é
definitivamente fundamental para conseguir bons patrocínios no surfe.
Surfar bem também é importante, mas o que eles querem é que você se
destaque. Se você é boa no surfe, mas também é reconhecida como uma
mulher bonita e que se destaca, então é você que os patrocinadores
querem", diz Peterson, patrocinada pela marca americana Hurley e com
mais de 20 mil seguidores no Instagram. Ao lado de outras das beldades
do surfe mundial, ela está no Brasil para disputar a etapa brasileira do
circuito.
"Obviamente, o talento é o principal. Mas a
'marketibilidade' também conta muito. Isso não significa tão somente a
beleza. Nós temos uma equipe bastante heterogênea. A Courtney Conlogue
se destaca mais pela capacidade atlética, ela gosta muito de exercícios,
a Keala Kennely tem um visual mais alternativo, e temos a Laura Enever
que é mais ligada em moda, por exemplo", afirma a gerente de marca da
Billabong Internacional, Megan Villa. "Mas é claro que todas elas são
bonitas porque o surfe é um esporte e mulheres bonitas, gente bonita."
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