segunda-feira, 7 de julho de 2014

Banco Itaú desconversa sobre as demissões

Embora sustente o discurso de que não há plano de redução de funcionários, o Itaú segue com a extinção nos postos de trabalho. No primeiro trimestre do ano, foram 733 cortes. Se observados os últimos 12 meses, o número pula para 2.759. 

Os representantes do banco afirmaram que não há plano de redução de funcionários, mas foram logo contestados. Os funcionários do setor, inclusive, sofrem com a postura autoritária da gerência. Uma solução para o problema foi cobrada.

As 64 agências de negócios, mais uma vez, foram alvo de críticas. Os locais não possuem portas com detectores de metais nem vigilantes, o que deixa bancários e clientes à mercê dos assaltantes. O Itaú informou que vai suspender a abertura das unidades. 

Sobre o processo de bancarização de 1.829 trabalhadores da área de financiamento de veículos, a Fináustria, os dirigentes sindicais propuseram que a folga oferecida pelo banco de um final de semana "cheio" por mês seja ampliada para dois. 

Outra sugestão é o aumento do adicional de hora extra aos sábados, originalmente em 50%, no mesmo percentual oferecido aos domingos, que será de 100%. 

O banco ficou de marcar uma nova negociação para dar a resposta às reivindicações apresentadas pelos dirigentes sindicais.

A falta de funcionários no Itaú é tão grande que até o direito ao gozo de 30 dias de férias dos bancários tem sido descumprido pelo banco. Os representantes do Itaú informaram que foi feito um comunicado aos gestores do banco, recomendando que os funcionários possam usufruir todo o período de 30 dias de férias.

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