Com o fim da Copa do Mundo 2014, viria a aposentadoria de Galvão Bueno em narrações de Mundiais. No entanto, em entrevista à revista Veja, Galvão revelou que voltou atrás na decisão e que acabou de renovar contrato com a Rede Globo até 2019. Narrando Copas desde 1974, ele havia anunciado anos antes que o torneio no Brasil seria o seu último.
"A vida é dinâmica. Eu me sinto extremamente feliz hoje trabalhando. É um novo desafio. Foram-me propostas coisas novas. Cheguei à conclusão de que é o que eu gosto de fazer, o que sei fazer, é onde eu realmente me realizo. E tem uma história de quarenta anos. Enquanto me sentir bem, com saúde e em condições de fazer o trabalho, e a Globo entender que eu sou importante nesse trabalho, vou ficar. Tenho contrato até depois da Copa de 2018. Não tenho motivos para parar agora. Então, por que parar?", declarou na entrevista.
Galvão opinou, ainda, sobre a Seleção Brasileira e quem deveria ser o próximo técnico, antes de ter sido divulgada a escolha de Dunga pela Confederação Brasileira.
"Deve existir um gestor, um sujeito com experiência e conhecimento do futebol internacional, que saiba como se trabalha na França, na Itália, na Espanha, no Brasil. É alguém para se preocupar menos com o dia a dia e mais com os caminhos a ser seguidos. Na minha opinião, ninguém está mais bem preparado neste momento para assumir essa tarefa do que o [ex-jogador] Leonardo. É um sujeito que fala cinco idiomas, foi campeão na França e na Itália e tem formação de técnico e gestor".
O locutor esportivo ainda rebateu as críticas de que ele faria elogios demais ao jogador Neymar. "Para aqueles que dizem que exagero, gostaria que ouvissem narrações de locutores de outros países. Sou até contido".
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